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Impulsionando a Inovação Através da Colaboração

  • 05/29/2023
  • Publicado por Global Touch

No mundo atual, a inovação tem cada vez mais sido considerada como uma competência necessária no contexto de rápidas mudanças e alto nível de incerteza, no qual as organizações precisam ampliar a sua capacidade de encontrar novas rotas de crescimento e novas formas de gerar valor. Nesse sentido, inovar passou a ser condição para a sobrevivência dos negócios, na medida em que desencadeia iniciativas de transformação que vão contribuir para que a organização cumpra o seu propósito. Ou seja, faz-se necessário compreender que inovação não é fim, e sim um meio, um caminho para que a empresa atinja seus objetivos e continue entregando valor aos seus clientes, se tornando uma organização perene.

Uma vez compreendida a necessidade de se pensar e investir em inovação, cumpre-se também entender o papel que a colaboração exerce neste processo, sendo um elemento chave para o sucesso das iniciativas de inovação. Para entender a relação direta que existe entre inovação e colaboração, é necessário fazer inicialmente um paralelo entre dois mundos que podem existir quando se trata da cultura e do modelo mental adotado pelas organizações (e que está diretamente relacionado ao modelo mental de seus líderes).

O paradigma da escassez e o paradigma da abundância

No primeiro mundo, o qual pode ser chamado de mundo tradicional, as empresas agem e se comportam baseadas no modelo mental da competição, a partir do qual a informação é vista como escassa, o que consequentemente faz com que não seja compartilhada, uma vez que quem a possui, torna-se mais poderoso ao exercer uma vantagem competitiva perante os demais. É o mundo no qual a maioria das empresas costumava operar, e que gera grandes consequências para a capacidade das empresas de inovarem, pois não confiam e não colaboram, o que impacta diretamente nas oportunidades e nos resultados que colhem no futuro.

Já no segundo modelo, que podemos chamar de novo mundo, o modelo mental é ampliado, o que significa que um mundo de possibilidades e oportunidades se abrem para quem trabalha dentro desse cenário, que é baseado na abundância da informação e não mais na escassez dela. Essa aparente pequena mudança de paradigma traz uma diferença significativa em termos de desdobramentos, pois significa que quanto mais se compartilha aquilo que se sabe, mais a pessoa ou a empresa se fortalece enquanto detentor daquele conhecimento e mais aprende a partir da experiência do compartilhar. É realmente um mundo novo que se abre a partir deste intercâmbio, trazendo com ele novos horizontes, possibilidades de novos começos e construção de novos futuros.

Mas porque inovar junto? Inovar junto significa primeiro se ver como parte de um todo, como conectado a um ecossistema, aqui entendido como um conjunto de atores que compõem um determinado mercado e/ou localidade. Inovar junto traz ganhos muito tangíveis, pois acelera a curva de aprendizado, compartilha-se riscos, e abre mais oportunidades de geração de valor entre as partes. O processo de inovação traz consigo barreiras e surpresas que demandam múltiplas referências e conhecimentos. E, além disso, o ato de colaborar é um canal importante para a diversidade, que possibilita com que as ideias sejam potencializadas e o processo de superar as barreiras acelerado, por trazer novos olhares e despertar novos insights que antes não haviam sido pensados.

Os 4Cs da Colaboração

E como fazer para colaborar? Para se construir uma relação de colaboração, a partir da qual grandes transformações acontecem, é necessário cumprir alguns passos que compõem a metodologia dos 4 Cs da Global Touch: CONHECER, CONECTAR, CONFIAR, COLABORAR. A primeira etapa é sempre a do CONHECER. É uma etapa muito importante, é o momento inicial de abertura para enxergar novas possibilidades, pois ao conhecer, explora-se outros horizontes, se abrindo para o novo e tudo que vem junto com ele. Todos os dias conhecemos diversas pessoas e empresas, com as quais temos oportunidade de colaborar, mas são muito poucas com quem realmente avançamos de fato no estreitamento das relações. Daí que surge a segunda fase da metodologia. A segunda etapa da metodologia é a fase de CONECTAR. É nesta etapa que, de todas empresas conhecidas, algumas chamaram atenção, principalmente quando se trata de desafios e dores comuns e faz então sentido dar um segundo passo no sentido da aproximação.

A partir do momento que as conexões entre duas partes se estreitam de tal forma que elas começam a confiar uma na outra, é justamente o que acontece na terceira etapa do CONFIAR, quando empresas ou pessoas, que antes eram desconhecidas, passam a se conhecer, a conectar e a confiar, compartilhando o que dá certo e o que dá errado, expondo fragilidades e desafios, entendo que isso é importante para que a outra parte consiga ajudar, chegando então ao quarto e último momento desta construção, que é o último C, o da COLABORAÇÃO.

Também é possível (e necessário) colaborar para dentro

Uma vez compreendido esse fluxo, que inicia pelo conhecer, passa pelo conectar, avança para o confiar, até chegar a colaborar, as empresas então começam a perceber que podem trilhar esse caminho tanto para dentro, no sentido de engajar os próprios colaboradores para de fato colaborarem; quanto para fora, no sentido de participarem de um hub ou alguma comunidade de inovação, na qual os membros tem oportunidades de trocar ideias, conhecimentos e experiências.

Quando esse processo acontece para dentro, ele pode trazer aprendizados a diversos líderes sobre como potencializar talentos na organização. Colaboradores podem contribuir muito com as organizações, até além do escopo de sua atuação, e empresas perdem a oportunidade de contar com eles como um grande ativo interno, trazendo-os para serem protagonistas e de fato colaborarem para que a instituição cumpra o seu propósito e eles se sintam parte da comunidade

A prática de colaboração é parte inerente para a consolidação de uma cultura inovadora. Para que elas se estabeleçam não basta falar de colaboração, tentando convencer as pessoas a agirem assim, é necessário promover momentos em que elas vivenciem a colaboração e os resultados que podem ser gerados a partir dela, de forma organizada e planejada, enquanto a cultura se estabelece. E consequentemente a inovação ganha força, impactando positivamente os resultados da empresa. E tem mais, colaboração, além de potencializar a inovação, também é uma das grandes fontes de realização do ser humano.

 

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