O futuro é coletivo: o “novo poder” das comunidades
Em seu livro “O Novo Poder”, Henry Timms e Jeremy Heimans trazem reflexões sobre as atitudes das pessoas e organizações que desejam continuar relevantes neste mundo cada vez mais caótico e hiperconectado, e, dentre elas, está a capacidade de construir comunidades ou movimentos. Eles defendem que “o futuro será uma batalha pela mobilização”.
Os autores definem que o “velho poder” é centrado em garantir que poucas pessoas tenham acesso ao conhecimento. É inacessível, fechado e centrado em um líder. Do outro lado, o “novo poder” é feito por muitos. Aberto, participativo e para ser distribuído: “O objetivo não é acumular, mas canalizar”, explicam.
“(…) os modelos do velho poder são fomentados pelo que pessoas ou organizações possuem, sabem ou controlam de forma exclusiva — sua vantagem acaba quando isso acaba. Os modelos tradicionais nos pedem apenas que obedeçamos (pague seus impostos, faça seu dever de casa) ou consumamos. Os do novo poder demandam e permitem mais: que compartilhemos ideias, criemos novos conteúdos (como no YouTube) ou bens (como no Etsy), e até que moldemos uma comunidade”
Aqui na Global Touch, utilizamos dois conceitos que se assemelham à ideia desenvolvida por Timms e Heimans: a mentalidade da escassez (versus) a mentalidade da abundância. A realidade mais conhecida do mercado é a da ‘escassez’, em que empresas, organizações e pessoas que estão no mesmo ramo de atuação ou que possuem produtos e serviços semelhantes precisam atuar sempre em sigilo, em concorrência extrema, guardando em segredo seus conhecimentos e experiências.
Quando falamos em comunidade, surge um outro cenário – o da ABUNDÂNCIA – no qual se entende que há espaço no mercado para que todos possam encontrar um caminho para crescer, vender mais e conquistar cada vez mais espaço, e mais: que a colaboração entre pares pode impulsionar o sucesso e os resultados!
Nesse sentido, pensar em ‘abundância’ seria entender a necessidade de operar dentro do paradigma do “novo poder”, uma mentalidade que entende o novo ‘espírito do tempo’: uma atmosfera em que todos querem fazer parte de algo, pertencer, compartilhar um propósito.
Por que investir em comunidades?
Resolver dores e desafios de forma compartilhada, dentro de uma mesma empresa ou até num grupo de empresas – como é o caso dos hubs e associações – é o caminho do futuro! À primeira vista, investir em ‘pertencimento’ e propósito pode parecer um pouco intangível. Mas, à medida que as organizações compreenderem que seres humanos prosperam e se desenvolvem melhor em comunidade, terão em mãos um grande trunfo para nutrir equipes e colaboradores mais satisfeitos e propositivos.
Acreditamos que comunidades com clareza de seu propósito, valores e definição de sucesso carregam um grande potencial inovador. Por meio do planejamento e operação estratégica de uma comunidade, é possível despertar nos membros um viés de conexão e colaboração poderoso, de onde poderão surgir inúmeros projetos, soluções e novos negócios.
“O trabalho de gestão de comunidade ajuda a construir uma ambiência para que as pessoas se conheçam, se conectem, confiem umas nas outras e colaborem, porque é através da colaboração que a revolução acontece. É a partir dela que fazemos coisas que sozinhos não seria possível, e conseguimos muito mais resultados”, aponta a co-fundadora e CEO da Global Touch, Júlia Caiado.
Quer saber mais sobre comunidade e como levar esse conceito para o seu grupo, empresa ou organização? Comece por aqui para se aprofundar na teoria e nos conceitos, e converse com a GT para entender como potencializar seu propósito e resultados com a nossa ajuda!